sábado, 30 de agosto de 2008

MADONNA - uma história sobre o por que d´eu gostar dela


Madonna fez 50 anos neste mês de agosto e o presente é nosso: ela vem ao Brasil em dezembro com a turnê Sticky And Sweet Tour. Mas já faz um bom tempo que gosto dessa "senhora". Abaixo, conto tudo:

A primeira vez que lembro de ter ouvido falar de Madonna foi em algum domingo de 1992, quando foi lançado no programa global, Fantástico, o vídeo-clipe da música Erotica.

Na época, eu tinha nove anos e desde então, associei a artista que nele estava a palavras como "polêmica", "mulher forte", "artista irreverente" e claro, "pop". Mas como disse, ainda era uma criança e talvez era cedo demais para me aprofundar no universo de uma "rainha".

E assim, o tempo foi passando e Madonna se manifestava esporadicamente em minha vida. "Rain" me consolava nas madrugadas solitárias da pré-adolescência, "Human nature" me chamava atenção pelo vídeo com coreografia inusitada, "Secret" pela batida irresistível e até "Don´t cry for me argentina" me emocionava.

Mas em 1998 as coisas começaram a mudar... talvez fosse os hormônios da adolescência, afinal, agora já tinha 15 anos, ou talvez as portas das minhas percepções começaram a se abrir. Lembro de ver uma matéria, nesses canais de fofoca internacional, falando sobre o clipe de “Frozen” e... levei um choque!

Na tela, estava uma mulher de cabelos negros, falando sobre espiritualidade e maternidade. Bem diferente da loira dominadora de anos atrás. Talvez foi o meu primeiro contato com a palavra Reinvenção, algo que mais tarde fui perceber ser constante na carreira da eterna material girl.

Mas como sou mineiro e geminiano, não me convenci rápido. O clipe de “Frozen” me hipnotizou, a música “Ray Of Light” me fazia dançar toda vez que eu a ouvia no rádio, “The Power Of Goodbye” me fez pensar sobre a vida e em mim mesmo. Mas só em 2000 (!?!) que um raio de luz me atingiu em cheio.

Quando ouvi a música "Drowned World/Substitute For Love", do disco Ray Of Light de 1998, me rendi e quando dei por mim, já estava “afogado” naquele mundo recém descoberto de pop, polêmica, qualidade musical, irreverência artística, relevância social, clipes bem produzidos e canções contagiantes que só Madonna sabe oferecer.

Desde então, tenho adquirido todos os discos, novos e antigos (o meu preferido, até agora, é American Life, de 2003), e me informado sempre sobre essa artista única. E confesso on a dance floor que desde que me aprofundei nesse mundo, dele não quis mais sair.

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