sábado, 5 de abril de 2008

SHOW DO INTERPOL - cd ao vivo



Quando ouço um disco do INTERPOL três adjetivos conseguem resumir a experiência de ouvir essa banda nova iorquina: rápido, melancólico e sexy. Vê-la ao vivo, como aconteceu no dia 15 de março em BH, consigo resumir a apresentação em apenas um: profissional. Não que ao vivo a banda não faça um som sexy, melancólico e rápido mas isso eles já fazem no cd e ao vivo, não conseguem ir além disso. Não que isso seja ruim, não gosto de bandas que falam muito entre as músicas porque senão vira show de auditório, mas uma banda que “apenas” toca suas músicas, como elas são no cd, é um pouco limitado diante da possibilidade de estar em um palco.

Os integrantes do Interpol ficam bem vestidos, tem um cenário sem grandes truques mas eficiente ( se resume praticamente a luzes e imagens em um telão de fundo que fazem referência ao último disco da banda Our Love To Admire) e apesar das esquisitices do baixista e da pose do guitarrista os integrantes/a banda apenas tocam seus instrumentos e sua música. E que música! Afinal, estávamos ali para isso, certo?

Sim, ao menos eu estava. Tanto que não fiquei na arquibancada com um amigo que encontrei no show porque preferi descer para a pista porque queria dançar , dentre outras músicas, Obstacle 1 e qualquer outra do Turn On The Bright Lights, disco de estréia da banda, de 2002, e um dos melhores que eu já ouvi.

Mas dancei mesmo, foi em “Say Hello To Angels” junto com outras pessoas da platéia. A platéia, por sinal, parecia mais receptiva do que eu para músicas dos outros dsicos. Mas claro, também curti muito quando tocaram “In Three Someones”, talvez mais pelo que diz a letra do que pela melodia, algo sobre triângulo amoroso. No “Bis”, o grand finale, três obras primas do disco Turn On: Stella, NYC e PDA. Uma trinca forte, potente como um bom rock’n’roll, uma boa música e um bom show deve ser. E depois do Bis, o fim do show e foi aí que percebi que minha camisa estava úmida, de tanto suor.

Ou seja, como bons profissionais, o INTERPOL me deixou no final todo molhadinho, saciado, mas com gostinho de quero mais. Para a alegria do cliente, no caso, eu.

Um comentário:

Flavimar Dïniz disse...

Por minha culpa você sabia todas as músicas dos dois primeiros cds do Interpol.